Em 1893, o
americano Thomaz Alva Edison conseguiu gravar imagens fotográficas em um
rolo de filme e reproduzir o movimento em outro aparelho inventado por
ele, o quinetoscópio. Utilizou uma película usada nas maquinas fotográficas.Em seguida
fez perfurações nas margens para poder enrolá-las de forma uniforme
dentro da câmara cinematográfica que tinha construído. Mas o
cinema propriamente dito só surgiu realmente com o lançamento, em 1895,
pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, em Paris, do cinematógrafo,
projetor de películas sobre uma tela, equipamento que era o
aperfeiçoamento da câmera de Edison.Com
diferentes aparências, as câmeras funcionam com o mesmo principio até
hoje. São constituídas basicamente de três partes: o corpo com uma parte
puramente mecânica, para arrasto, exposição e enrolamento do filme; o
chassi, que contem o filme e o sistema óptico que compreende a objetiva,
os filtros e acessórios.
O corpo é onde se localiza a empunhadura, as aberturas que
permitem o encaixe do chassi e da objetiva e o mecanismo de transporte
do filme (grifa/obturador) que é responsável pela captação de um
determinado número de fotogramas por segundo.

A
câmera de cinema trabalha com película, registrando, em ritmo
constante, uma série de imagens fotográficas sucessivas, que na projeção
dão a sensação de movimento, devido ao fenômeno da persistência da
visão. Esse fenômeno ocorre porque toda imagem é retida pelo olho humano
uma fração de segundo a mais do que realmente aparece; isso faz com que
uma sucessão de imagens fixas, ligeiramente diferentes, pareça estar em
movimento.
Quando o botão de gravação da câmera é pressionado, o filme se
desloca acionado por uma garra metálica, que penetra nas perfurações
dispostas ao longo de suas bordas e o puxa. Enquanto o filme é
movimentado o obturador é ativado em seqüência na razão de 24 quadros
por segundo.
A história do cinema é a historia de luzes e sombras projetadas para criar uma ilusão.
Fonte: http://www.proteve.net/cameracinema.html
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